Mentes Criativas

Você precisa ter muita sorte para ser um criativo de verdade

As curiosas superstições dos grandes criativos da história

Será que para ser criativo é preciso ter sorte? É claro que não! Mas não custa nada a gente encontrar algum amuleto para ajudar a gente a desbloquear nossa criatividade.

A autora e ilustradora Ellen Weinstein lançou em neste 2018 um livro sobre as superstições de grandes personalidades: Recipes for Good Luck: The Superstitions, Rituals, and Practices of Extraordinary People (Receitas de Boa Sorte: As Superstições, Rituais e Práticas de Pessoas Extraordinárias, em tradução livre).

Através de texto e ilustrações lúdicas, o livro desvenda os hábitos supersticiosos de 65 artistas famosos, designers, músicos, cientistas, atletas e outros.

Abaixo, trechos do livro de Weinstein:

Coco Chanel

Número da sorte 5

A estilista francesa Coco Chanel (1883-1971) era profundamente supersticiosa. Dizem que ela foi informada por uma cartomante que 5 era o seu número de sorte, e foi por isso que ela deu esse nome ao seu mais famoso perfume. O apartamento dela também continha um lustre de cristal criado com formas entrelaçadas em um número 5, e ela gostava de apresentar suas coleções no quinto dia de maio (o quinto mês do ano).

Pablo Picasso

Mantendo sua essência

O artista espanhol Pablo Picasso (1881–1973) não jogava fora suas roupas velhas, aparas de cabelo ou unhas cortadas por medo de que isso significasse perder parte de sua “essência”. Picasso colecionava “Picassos”, e quando morreu, tinha cerca de cinquenta mil obras de sua autoria, que iam de gravuras e desenhos a peças de cerâmica e teatro.

Charles Dickens

Dormindo voltado para o norte

Charles Dickens (de 1812 a 1870) carregava uma bússola em todos os momentos e sempre virava para o norte quando dormia – uma prática que ele acreditava ter melhorado sua criatividade e escrita.

Yoko Ono

Acendendo um fósforo

A renomada artista multimídia e ativista Yoko Ono era muito sensível ao som e à luz quando jovem. Ono descobriu que acender um fósforo e ver a chama se extinguir em um quarto escuro lhe dava uma sensação de alívio. Ela disse que repetia esse ritual, às vezes na frente de sua irmã até que se acalmasse. Mais tarde, este ritual privado tornou-se uma peça de performance, chamada Lighting Piece, que foi gravada com o coletivo Fluxus.

Frida Kahlo

Jardineiro Habitual

A pintora e ícone mexicana Frida Kahlo (1907–1954) criava plantas e pintava como prática rotineira. As pinturas de Frida Kahlo, muitas vezes autobiográficas, estão cheias de plantas e flores que ela mesma cultivou no jardim da casa que ela dividia com o artista Diego Rivera, conhecido como Casa Azul. O jardim bem cuidado de Kahlo era um lugar de conforto e inspiração. Ela passava horas cuidando de plantas, frutas e flores, muitas das quais eram de origem mexicana. A mesa de pintura de Kahlo era virada para uma janela que dava para seu jardim. Seu último pedido, quando ela voltou para casa do hospital antes de morrer, era que sua cama fosse levada até o jardim.

Salvador Dalí

Madeira espanhola

O pintor surrealista espanhol Salvador Dalí (1904–1989) considerou-se muito supersticioso e carregou um pedacinho de madeira espanhola para ajudá-lo a afastar os maus espíritos. Dalí foi um pintor proeminente e influente cuja vida e obra abraçaram o surrealismo. Conhecido por suas idiossincrasias, ele quase se sufocou uma vez ao dar uma palestra vestindo um escafandro e terno.

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Fonte
Artsy
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