O que o salmão tem a nos ensinar sobre criatividade?

Ser criativo é nadar contra a correnteza. É sentir toda a força e energia da água seguindo na direção oposta à sua. É ficar o tempo todo pensando no porquê de se estar nessa situação. É tentar se convencer de que aquele é o caminho correto a seguir, mesmo que todos à sua volta esteja dizendo o contrário.

Diferente do salmão, fomos programados a seguir a correnteza, sem questionamentos, nadando alegremente com o piloto-automático ligado para não nos aborrecer. Deixa a vida me levar… É por isso que o ato de quebrar padrões, negar o senso comum, avançar contra nossas crenças são quase que insuportáveis para a maioria das pessoas.

As novas ideias sempre encontrarão resistência. Inclusive de quem as produz. E quanto mais subversivas e questionadoras dos padrões, maior será a força contrária. Para ser verdadeiramente criativo, é preciso coragem, força de vontade, insistência e tenacidade para lutar contra tudo e contra todos. Do contrário, o rio irá levá-lo para onde ele quiser e não para onde VOCÊ quiser.

Não existem águas tranquilas no processo de criação

O salmão realmente merece todo nosso respeito. O dispêndio alucinante de energia para conseguir vencer a força da natureza é, de fato, admirável. A capacidade de vencer quedas d’água apenas com a força de seus músculos é extraordinária.

É claro que sua motivação para chegar ao seu destino é outra força da natureza, mas isso não tira seus méritos. De qualquer maneira, quando estamos criando, também estamos em busca da reprodução, só que no caso é de ideias.

Conclusão

Todo criativo precisa ser um pouco salmão. Só é preciso tomar cuidado com os ursos! E com os japoneses!