Ciência da Criatividade

Mascar chicletes melhora a concentração e a memória. Já os dentes…

A pesquisa descobriu que aqueles que mascavam chiclete tiveram tempos de reação mais rápidos e resultados mais precisos do que os participantes que não mascaram chiclete

A pesquisa de Kate Morgan e colegas da Universidade de Cardiff, publicada no British Journal of Psychology, constatou que mascar chiclete pode ajudar a manter o foco por mais tempo em algumas tarefas.

Pesquisas anteriores mostraram que mascar chiclete pode melhorar a concentração em tarefas de memória visual e pode beneficiar algumas áreas da cognição, especialmente nas últimas fases da tarefa.

Os participantes foram solicitados a realizar uma tarefa de concentração e memória relacionada a sons. Uns mastigavam chicletes e outros não. Os participantes também preencheram questionários sobre seu humor antes e depois da tarefa.

A pesquisa descobriu que aqueles que mascavam chiclete tiveram tempos de reação mais rápidos e resultados mais precisos do que os participantes que não mascaram chiclete.

A pesquisa sugere, portanto, que a mastigação de chicletes pode ajudar a aumentar a atenção e a capacidade de concentração em tarefas que requerem esforço mental.

“Curiosamente, os participantes que não mascaram chiclete tiveram um desempenho um pouco melhor no início da tarefa, mas foram superados no final. Isso sugere que mascar chiclete nos ajuda a focar em tarefas que exigem monitoramento contínuo por um longo período de tempo.”, afirmou Kate Morgan.

A pesquisa também aponta para o papel importante da mastigação em ajudar a melhorar a cognição, e sugere que a adição de chicletes à rotina diária pode ser uma estratégia simples e eficaz para melhorar a concentração e memória. E como a criatividade está diretamente ligada a este exato contexto, não custa nada dar uma mastigadinha durante o processo criativo.

Um grande sucesso do samba brasileiro, eternizado por vozes como as de Jackson do Pandeiro e Gilberto Gil, dizia que era bom misturar chiclete com banana, o que provavelmente, além de melhorar a concentração e a memória, também faz muito bem para o borogodó.

Fonte
Science Daily
Mostre Mais

Galera da Redação

Equipe multidisciplinar composta por filósofos, psicólogos, sociólogos, antropólogos, semiólogos, zoólogos, paleontólogos, teólogos, epistemólogos, tarólogos, bacteriólogos, monólogos, ufólogos, podólogos e egiptólogos, responsáveis por definir os conteúdos do portal

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Artigos Relacionados

Botão Voltar ao topo