A história do papel higiênico vai deixar você aliviado
Um dos papeis mais importantes da sua vida e sua trajetória de sucesso
Você nunca se perguntou como é que os antigos faziam para limpar seus popôs antes da invenção do papel higiênico? Claro que sim! Pois então, a Escola Nômade para Mentes Criativas resolveu por a mão na massa e fazer o trabalho sujo de trazer a você todas as informações que você sempre buscou enquanto estava sentado na privada.
Em primeiro lugar, o que é o papel higiênico. Segundo a Wikipedia, “É um produto de papel usado principalmente para limpar o ânus e a área circundante do material fecal após a defecação e para limpar a área perineal da urina após a micção e outras liberações de fluidos corporais”. Não podia ter descrito de uma forma mais irrepreensível.
O uso de papel para limpar a poupança foi registrado pela primeira vez na China no século VI, porém só passou a ser produzido em massa no século XIV. O papel higiênico moderno surgiu no século XIX, com uma patente para distribuidores baseados em rolos sendo feita em 1883.
Não siga adiante se você tem nervos fracos
Foram registrados ao longo da história a utilização de vários e criativos materiais para higiene pessoal. Lã, renda, cânhamo, trapos, aparas de madeira, folhas, grama, feno, areia, musgo, água, neve, samambaias, cascas de plantas, cascas de frutas, conchas e muito mais. Uau!
Os antigos gregos usavam pedras e pedaços de barro para higiene pessoal. Coloque-se no lugar deles e imagine como era. Que tal fazer uma experiência e tentar reproduzir esta prática apenas como estudo e compreensão dos eventos históricos. Pelo bem da ciência, claro.

Já os romanos eram um pouco mais sofisticados do que os gregos: utilizavam uma esponja no final de um longo bastão que era compartilhado por todos na comunidade. Que beleza! Quando não estava em uso, o bastão ficava em um balde de água intensamente salgada ou vinagre. Hm, isso não devia ser nada bom para quem tinha hemorroidas. Mas não se pode ter tudo, não é mesmo?
Várias fontes talmúdicas afirmam a prática judaica antiga do uso de pequenas pedras, capim seco e das bordas lisas de jarras de cerâmica quebradas. Os judeus sempre foram conhecidos por não desperdiçarem nada.
Por volta de 1400, durante a dinastia Song, um imperador chinês decretou que folhas de papel de 60 x 90 cms deviam ser produzidas para seu bem estar. Até então, as pessoas na China usavam apenas pedaços de papel aleatórios. Caixas de papelão estavam na lista?
Na época da América Colonial, as coisas não eram muito melhor que isso. Os melhores produtos de toilete que conseguiram encontrar foram espigas de milho. Ai! Mais tarde alguém que prezava sua retaguarda percebeu que podia usar jornais e catálogos antigos. Ufa! Milhares de bundas agradeceram. Inclusive, o famoso à época Almanaque do Velho Fazendeiro vinha com um buraco no canto superior para que as pessoas pudessem pendurá-lo em um gancho em suas latrinas, o que provavelmente inaugurou a prática de leitura durante o processo.
Pondo a mão na massa

Até hoje existem alguns países, que prefiro não citar, usam o método mão-esquerda-com-um-balde-de-água. Os usuário dizem que usar água é mais higiênico do que o uso de papel. Cada um sabe o que fazer com suas mãos. Isso me lembra o costume de povos árabes de comer com as mãos, mas apenas com a direita, pois a esquerda era utilizada para outra atividade e considerada suja. Daí o castigo dos ladrões ser terem sua mão direita decepada. Triste destino.
O papel higiênico como conhecemos
Joseph Gayetty é reconhecido como o inventor do papel higiênico moderno, que foi utilizado pela primeira vez em 1857 e se tornou disponível na década de 1920. O Medicated Paper de Gayetty foi vendido em pacotes de folhas planas, com marca d’água com o nome do inventor.
A Northern Tissues, anunciava até 1935 que seu papel higiênico era isenta de lacas. Mais uma vez, obrigado! Hoje em dia, só os estadunidenses consomem mais de sete bilhões de rolos de papel higiênico por ano.
O que você sempre quis saber sobre papel higiênico, finalmente revelado