O melhor lugar da vida pra você usar a criatividade é na própria vida
Onde posso usar a criatividade? Na vida pessoal? No trabalho? E como faço para aplica-la? Eu tenho potencial criativo ou sou um caso perdido?
Muito se fala sobre a criatividade, mas a maioria não sabe exatamente para que serve, como utilizá-la, em que momento nem seu significado mais profundo. O número excepcional de atividades que praticamos em nossas vidas traz em si um dilema que acaba nos afastando do tema e acabamos por nos safar do desafio com a desculpa escangalhada de que não temos tempo e que no momento certo tomaremos a iniciativa. Muita gente dirige pela vida com o freio de mão puxado porque releva a importância da criatividade e deixa seu desenvolvimento criativo para depois. Sempre para depois. E o depois acaba virando um nunca.
Mesmo quem se indigna com suas próprias limitações acaba muitas vezes se perdendo por não encontrar respostas para simples perguntas: onde posso usar a criatividade? Na vida pessoal? No trabalho? E como faço para aplica-la? Eu tenho potencial criativo ou sou um caso perdido? É lógico que não é possível sermos criativos em tudo o que fazemos, portanto a escolha precisa ser estratégica, precisa, cirúrgica. Do contrário, estaremos desperdiçando tempo e energia que poderíamos utilizar para atingir os objetivos que traçamos, fugindo da verdadeira dimensão de nossa mente, perdendo a chance de sermos atingidos pela riquíssima visão de novas possibilidades. A criatividade expande nosso universo pessoal e alarga nosso potencial produtivo.
Criatividade é o atalho para o sucesso
Muito se diz que não existe atalho para o sucesso. Concordo e discordo. A criatividade é mais do que um atalho: é um acelerador de jornadas pessoais e profissionais. E a decisão pessoal para dar a partida nessas instigantes jornadas se dá mirando o horizonte e não um endereço específico. Não vale a pena focar em alguma atividade em si. Devemos nos preocupar com o autodesenvolvimento da criatividade de forma abrangente e profunda. Não atirar em tudo o que se mexe, mas dar um tiro único que atinja sua essência, tudo o que você é e o que faz. Esquecer as receitinhas de bolo e os truques fáceis (e enganosos) que inundam a internet.
Estou sempre dizendo que a criatividade é uma ferramenta de autoconhecimento. Que, ao desenvolvê-la de forma séria e profunda, além do óbvio diferencial pessoal e profissional, você elevará sua autoestima, desenvolverá segurança pessoal, ampliará horizontes e tomará consciência de um potencial que não imaginava que possuía. Quem se aprofunda e exercita sua criatividade, instala em seu cérebro um comando… não, mais que um comando, uma lei que provocará uma revolução, uma real mudança de vetores em sua vida. Quem desenvolve a criatividade sente no fundo de sua alma: “Eu posso!”

A teoria do I
Muitos já conhecem a teoria do T, em que a linha horizontal representa o conhecimento mais superficial das coisas, ou como se diz hoje, os soft skills, e a linha vertical os assuntos que você se aprofunda e, mais do que teoricamente, conhece e experimenta de forma cognitiva. Mas eu prefiro um outro formato: a letra I, em que a base que sustenta todo o seu conhecimento – soft e hard – é a capacidade de criar, de pensar diferente, de sentir arrepios ao se confrontar com clichês, de rejeitar o senso comum. E, consequentemente, ampliar sua visão de mundo e potencializar significativamente o T que está a sustentar.
T ou I, pode estar certo de uma coisa: a vida é muito melhor com criatividade. Mais que isso: criatividade é vida.
